Volúpia de Mulher cinema Nacional

Volúpia de Mulher cinema Nacional Brasileiro.
Helena Ramos e André Loureiro em cena do filme "Volúpia de Mulher" (1984).
Helena Ramos é uma das maiores musas das pornochanchadas, comédias eróticas que reinaram no cinema nacional nos anos 70, e que lotavam as salas de cinema e desagradavam a crítica. A atriz tem a marca fabulosa de 39 filmes em apenas 10 anos de carreira, sendo que foi dirigida pelos maiores expoentes do gênero: Jean Garret, Ody Fraga, Fauzi Mansur e David Cardoso. Afora as pornochanchadas, foi dirigida também por Carlos Coimbra e Walter Hugo Khouri.

`As Cangaceiras Eróticas` foi o filme de estréia de Helena Ramos, em 1974, e no mesmo ano participou de mais três trabalhos. Até 1984 - data até agora de seu último filme, `Volúpia de Mulher` - a atriz construiu uma carreira ininterrupta, chegando a filmar uma média de cinco títulos por ano. Antes de ser atriz, Helena Ramos foi uma das telemoças do programa Sílvio Santos. O curioso, é que ela era muito tímida, pois foi educada em colégio de freiras, e por isso teve dificuldade com a nudez em seus primeiros filmes.

Uma das particularidades de Helena Ramos, e que a destacou no gênero pornochanchada, era o contraste entre o rosto ingênuo e a voz de criança com o corpo escultural e o apelo sexual amplamente utilizado nos filmes. Seus maiores momentos foram os filmes `Mulher Mulher`, `Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel`, `A Mulher Sensual` e sobretudo, `Mulher Objeto`.

- `As Cangaceiras Eróticas` (1974), de Roberto Mauro;
- `Pensionato de Mulheres’ (1974), de Clery Cunha;
- `O Clube das Infiéis’ (1974), de Cláudio Cunha;
- `Os Pilantras da Noite’ (1975), de Tony Vieira;
- `Lucíola, o Anjo Pecador’ (1975), de Alfredo Sternheim;
- `Kung Fu Contra as Bonecas’ (1975), de Adriano Stuart;
- `A Ilha do Desejo’ (1975), de Jean Garret;
- `Bacalhau’ (1975), de Adriano Stuart;
- `Sabendo usar não vai faltar’ (1976), de Sidneu Paiva Lopes, Francisco Ramalho Jr e Adriano Stuart;
- `Quem é o Pai da Criança?’ (1976), de Ody Fraga;
- `Possuída pelo Pecado’ (1976), de Jean Garret;
- `O Mulherengo’ (1976), de Fauzi Mansur;
- `A Ilha das Cangaceiras Virgens’ (1976), de Roberto Mauro;
- `Guerra é Guerra’ (1976), de Egídio Eccio, Ary Fernandes e Alfredo Palácios;
- `Dezenove Mulheres e um Homem`(1977), de David Cardoso;
- `Inferno Carnal’ (1977), de José Mojica Marins;
- `Roberta, a Gueixa do Sexo’ (1978), de Raffaele Rossi;
- `A Noite dos Duros’ (1978), de Adriano Stuart;
- `Por Um Corpo de Mulher’ (1979), de Hércules Breseghelo;
- `Patty, A Mulher Proibida’ (1979), de Luiz Gonzaga dos Santos;
- ´Mulher, Mulher` (1979), de Jean Garret;
- `Iracema, a Virgem dos Lábios de Mel`(1979), de Carlos Coimbra;
- `Diário de Uma Prostituta`(1979), de Edward Freund;
- `Bem-dotado, o Homem de Itu`, (1979), de José Miziara;
- `O Inseto do Amor`(1980), de Fauzi Mansur;
- `Palácio de Vênus’ (1980), de Ody Fraga;
- `As Intimidades de Analu e Fernanda’ (1980), de José Miziara;
- `Os Indecentes’ (1980), de Antonio Meliande;
`Convite ao Prazer` (1980), de Walter Hugo Khouri;
- `A Mulher Sensual`(1981), de Antonio Calmon
- `Violência na Carne’ (1981), de Alfredo Sternheim;
- `Mulher Objeto`(1981), de Sílvio de Abreu;
- `O Sequestro’ (1981), de Victor di Mello;
- `Me Deixa de Quatro’ (1981), de Fauzi Mansur;
- `Crazy – Um Dia Muito Louco’ (1981), de Victor Lima;
- `Corpo e Alma de Uma Mulher’ (1983), de David Cardoso;
- `Volúpia de Mulher`(1984), de John Doo.

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